Mesa 3 - Arte, Tecnologia e Fronteiras

A mesa 3 que abordou questões sobre Arte, Tecnologia e Fronteiras teve a participação de Valécia Ribeiro e Cyrille Brissot (UFRB/IRCAM), Carolina Fialho (UFRB), Gaio Matos (UFRB) e Fernando Rabelo (UFRB), tendo como mediador Jarbas Jácome (UFRB).
Mesa 3 - Arte, Tecnologia e Fronteira
Foto: Kelvin Marinho

Valécia Ribeiro e Cyrille Brissot
Foto: Kelvin Marinho

Valécia Ribeiro
Foto: Kelvin Marinho

Mesa 2 - Corpo e Fronteiras


Com a mediação do Profº. Mestre em Artes Visuais Antonio Carlos Portela a Mesa 2 que discutiu  sobre a questões da Corpo e suas Fronteiras. A mesa foi composta Ricardo Biriba (EBA-UFBA), Silvia Solas (UNLP-Argentina) e Renata Pitombo (UFRB).  
Ricardo Biriba
Foto: Kelvin Marinho


Renata Pitombo
Foto: Kelvin Marinho

Mesa 2 - Corpo e Fronteira
Foto: Kelvin Marinho

Mediador Tonico Portela
Foto: Kelvin Marinho 

Mesa 1 - Imagem e Fronteira

Com a mediação da Profª. Mestre em Artes Visuais Ludmila Britto a Mesa 1 que discutiu  sobre a questões da Imagem e sua Fronteiras. A mesa foi composta por Gary Burgi (Retina. Paris 8-LaboAIAC), Pilar Garcia (Universidad de Servilla), Alberto Olivieri (UFBA/Ruy Barbosa), Dilson Midlej (UFRB), Bruno Zorzat (Retina.Paris8-labo AIAC). 

Ludmila Britto
Foto: Kelvin Marinho


Mesa 1: Imagem e Fronteira
Foto: Kelvin Marinho

Mesa 1: Imagem e Fronteira
Foto: Juccy Alves


Foto: Juccy Alves

Valécia Ribeiro dá início ao I Colóquio Franco-Brasileiro de Estética: Fronteiras nas Artes Visuais

A artista visual e profª Drª em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia Valécia Ribeiro dá início ao "I Colóquio Franco-Brasileiro de Estética: Fronteiras nas Artes Visuais" agradecendo aos palestrantes e a todos participantes pela presença, convidando o profº Drº François Soulages (Universidade Paris VIII e do Instituto Nacional de História da Arte) a iniciar a Conferência de Abertura: Frontiéres intérieures dans les arts visuels

Foto: Kelvin Marinho
Foto: Ary Texeira

François Soulages
Foto: Kelvin Marinho



O I Colóquio Franco-Brasileiro de Estética de Cachoeira: Fronteiras nas Artes Visuais, em 11 de outubro, realizado em uma colaboração entre a Université Paris 8, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CAHL-Artes Visuais) e a Universidade Federal da Bahia (PPGAV- EBA-Escola de Belas Artes), faz parte das atividade do grupo de pesquisa RETINA.International em 2013 no ciclo de pesquisa “Dialogues Frontieres” (Diálogos de Fronteiras). 
O grupo RETINA.Internacional (Recherches Esthétiques & Théorétiques sur les Images Nouvelles & Anciennes), sob a coordenação do Prof. Dr. François Soulages, da Université Paris 8 e do Institut National d'Histoire de L'Art a Paris, vem desenvolvendo em 2012/2013 uma série de colóquios, que aconteceram e estão acontecendo em diversos países (Brasil, França, Bulgária, Marrocos, Peru, Eslováquia e Turquia), no intuito de refletir sobre as problematizações contemporâneas referentes às fronteiras geopolíticas e geoartísticas,  tendo como idéia principal o seguinte argumento:

As fronteiras geoartísticas e geopolíticas
 (François Soulages & Eric Bonnet ) 

A problemática das fronteiras é mais decisiva e mais relevante do que nunca: Europa, Ásia, África, América, Oceania ... É uma questão que afeta todo ser humano. Mas porque e como fixá-las e transformá-las,  atravessá-las e se libertar? Porque e como articular história e políticas, passado e presente, humanidade e sociedades, universalidade e particularidades, ser e devir, enraizamento e mobilidades, proteção e aberturas? Em suma, as fronteiras garantem tão facilmente a coexistência - pacífica ou bélica -  de espaços diferentes, até opostos e incompatíveis? 

Esta questão geopolítica é esclarecida pelo trabalho de artistas que se apropriam dela pelas modalidades de suas produções, suas criações, suas comunicações, suas recepções. O geoartístico então acontece na sua pluralidade: relacionados para alguns  à mobilidade, imigração, migração ou exílio, para outros, ao nomadismo, à desterritorialização, ao global local, para outros ainda a uma interrogação sensível  e/ou conceitual de fronteira geopolíticas. Ao ponto de transformar as fronteiras geoartísticas mesmas e  as fronteiras estéticas da arte. 

O problema principal é, assim, em que e porque as fronteiras geopolíticas influenciam as fronteiras geoartísticas e vice-versa? 

A problemática das fronteiras será, portanto, esclarecida a partir da articulação dialética das abordagens geopolíticas e geoartística . E, graças às obras, aos trabalhos, procedimentos, processos, instituições e artistas - arte contemporânea, arte digital, artes visuais, teatro, literatura, música, etc - trabalham para questionar as realidades e representações das fronteiras na criação das obras e nas reflexões teóricas que resultam. Criações, reflexões, produções de artistas permitirão, portanto, de ter novos e enriquecedores pontos de vista sobre as fronteiras - geoartísticas e geopolíticas - e sobre suas representações.

É dentro desse eixo de pensamento que o I Colóquio Franco-Brasileiro de Estética na UFRB pretende discutir as fronteiras nas artes visuais, nos processos de criação, produção e recepção da imagem, compreendendo como a pesquisa em  artes vem deslocando esses limites nas práticas artísticas contemporâneas, nas relacões entre o corpo, a arte e a tecnologia, nos levando a um questionamento da própria existência dessas fronteiras. O debate provocado pelas conferências e mesas redondas vai abordar as seguintes questões: Como podemos discutir as fronteiras nas artes visuais?  Quais são os seus deslocamentos na produção artística contemporânea? Como esses limites são questionados nos procedimentos artísticos? Como as fronteiras entre as artes, entre os espaços e entre os diferentes tempos se diluem na arte digital? Quais os limites da imagem e da arte na cultura digital?